A Palavra

Eugene H. Peterson, professor emérito do Regent College, em Vancouver – Canadá, diz o seguinte: Esse livro (a Bíblia) nos torna participantes no mundo da existência e da ação de Deus; nós não participamos dele em nossos próprios termos. Não elaboramos a trama nem decidimos qual será o nosso personagem. Esse livro tem poder gerador: coisas acontecem conosco quando permitimos que o texto nos inspire, nos estimule, repreenda, apare as arestas. Ao chegar ao fim desse processo, não somos mais a mesma pessoa.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Por que só Ele?


“Assim, visto que somos descendência de Deus, não devemos pensar que a Divindade é semelhante a uma escultura de ouro, prata ou pedra, feita pela arte e imaginação do homem.


No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam.
Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos". Atos 17:29-31 (NVI)

Sei que muita gente não entende o porquê do evangélico ser tão radical quanto ao fato de reconhecer sua ligação com Deus através de uma única Pessoa, um único caminho. É simples; está na Palavra, que é o nosso manual de operação da vida cristã aqui nesta dimensão. Então, se cremos na Bíblia como sendo a orientação que Deus deixou para aquele que se diz cristão, temos que viver de acordo com o que ela nos ensina. E é preciso, principalmente, tomar cuidado com as passagens que não dão margem a nenhuma interpretação ambígua.

Certos textos são claros e precisos, pois corroboram a mensagem geral das Escrituras, então, não podem ser interpretados de maneira a se adequarem às nossas opiniões. Nós sim, precisamos nos adequar ao que a Palavra mostra com clareza e determinação, sem aceitar coisas que venham a modificar a sua mensagem de base, que é a redenção espiritual do ser humano pelos meios que o próprio Deus providenciou.

Existe um dia no “programa” de Deus em que Ele julgará a humanidade por todos os seus atos, e este julgamento envolverá um “homem” que Deus mesmo designou para expiação, intercessão e justificação de todo aquele que O aceitar como seu advogado. E Deus ainda “deu provas disso” para evitar qualquer indecisão, “ressuscitando-o dentre os mortos”, como você pode ler ali nos versos do início. Este “homem” tem nome; JESUS CRISTO, e Seu nome está acima de todo nome, como nos mostra o verso 9 do capítulo 2 de Filipenses: “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome”. “... Muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir.” Essa última parte está registrada lá em Efésios 1.21, na Bíblia.

É a Palavra de Deus que nos garante isto, por isso não discutimos e nem tentamos arranjar auxiliadores ou complementos para o que já foi estabelecido e designado por Deus, este é o meio, este é o caminho e este é o Nome, e ninguém pode mudar isto, Deus não deixou nenhuma alternativa, pelo contrário, Ele mesmo nos garante em outro texto bíblico que “não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". Atos 4.12. E Ele vai cobrar isso de nós, como mostra o texto lá do início; existe “um dia” em que Deus vai julgar o mundo com justiça, tendo por base aquilo que Ele mesmo deixou como lei.

Só Jesus foi pra cruz com inocência incontestável, só Ele ressuscitou e só Ele tem autoridade no mundo espiritual para salvar espíritos em prisão, porque só Ele é Deus. Não se deixe enganar por criações da mente e da espiritualidade humana, tudo o que é necessário para nossa salvação está escrito na carta de amor de Deus à humanidade; a Bíblia, a Sua Palavra.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Será que somos boas mães?

Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá.
Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude.

Salmos 127.3 e 4

Com as comemorações do Dia das Mães, vimos muitos comerciais se esmerando em mostrar o valor destes seres, quase celestiais, que existem meio que como uma amostra de criaturas transcendentes e inexplicáveis, portadoras de um amor semelhante ao de Deus. É claro que o esforço destes comerciais visa unicamente vender seu produto como o melhor dos presentes para uma pessoa assim tão especial. Eles mostram apenas aqueles exemplos de “mães” de verdade, daquelas que se esquecem de si mesmas a partir do exato momento em que se descobrem responsáveis por uma vida que habita o seu interior. A partir dali, o que conta, o que merece lembrança e dedicação passa a ser aquele embriãozinho ainda disforme dentro do útero. As mães são assim, já na gravidez toda a preocupação e inclusive os gastos que fazem se concentram em investir nesse tesouro ainda escondido no seu interior.



Existem também aquelas que não percebem que receberam uma “recompensa de Deus”, como mostra o versículo acima, e tratam um filho como se fosse um fardo ou até um castigo. Mas, essas não devem ser lembradas com amargura neste dia especial, o Dia das Mães, e também não devem ser julgadas, pois apenas Deus mesmo, que conhece os corações lá no seu interior mais inalcançável, é justo o suficiente para tratar do assunto.

Enfim, quando essas coisinhas pequeninas saem de dentro do esconderijo e aparecem diante dos nossos olhos, viramos uma coisa estranha. Não temos mais vida própria, nossa vida gira em torno deles e surge um instinto de proteção que chega a nos assemelhar às feras. Toda preocupação com a nossa própria integridade, seja ela física ou emocional, é desviada para aquela pessoinha e “ai” de quem tentar trazer qualquer perigo ou ameaça a esses pedacinhos de nós. Passamos a tomar atitudes “questionáveis” do ponto de vista da normalidade, pelo menos é o que pensam os que estão de fora da situação. Quem de nós nunca se levantou de madrugada, de um ímpeto, e foi colocar a mão diante daquele minúsculo narizinho pra ver se estava “saindo ar” de dentro dele? Eu fui, muitas e muitas vezes...

A partir do nascimento, os filhos, mesmo que não saibam disso, podem contar com o amor e a proteção dos pais para o resto da vida. Tudo o que um pai e uma mãe – aqueles que têm consciência de que receberam de Deus um presente – fazem, eles o fazem visando segurança e um futuro promissor para os filhos. Sempre nos esforçamos para garantir boa educação, saúde física e emocional para os filhos, pois sabemos que só assim serão seres humanos completos, realizados e aptos a contribuir no meio em que vivem.

Uma coisa apenas eu vejo faltando em muitas vidas ultimamente. E acontece de ser a principal entre todas as coisas pelas quais lutamos para que os nossos filhos recebam com plenitude. Trata-se justamente de um tipo de cuidado que, muitas vezes, passa até despercebido na maioria das famílias, por mais provedoras e atenciosas que sejam. É o cuidado com o espírito do bebê. Este ser tão indefeso, a quem nos devotamos em tempo quase integral, vem para este mundo com um espírito, um sopro do Altíssimo em sua vida, e esta porção é eterna; é o que vai permanecer no final da vida. Alguns, talvez, nem acreditem nisto e por isso não se preocupam com esta necessidade dos filhos. Como não possuem “provas” de que isto seja verdade não se importam em prover nada nesse sentido na vida dos filhos. Mas, visto que também ninguém ainda conseguiu provar que a eternidade de uma pessoa é conversa fiada, qual seria a atitude mais correta? Deixar como está para ver como é que fica no final? Ou, garantir que eles recebam tudo o que precisam neste sentido para que possam ter um futuro espiritual feliz. Não esquecer que este futuro é o único que não vai ter fim, será eterno. As coisas daqui, um dia vão passar, mas o futuro espiritual virá para substituir o temporário, cuidado então em como você tem visto este lado da vida do seu filho.

A Palavra de Deus (Bíblia) diz o seguinte em Provérbios 22.6: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” E ainda; “Todos os seus filhos serão ensinados pelo Senhor, e grande será a paz de suas crianças.” Isaías 54.13. Queremos paz para nossas crianças? Então, não podemos pensar em tudo e ignorar justamente o que é mais importante; aquilo que terá peso eterno na vida deles. Sem contar que, de tudo, tudo mesmo! Deus nos pedirá contas ao final dos nossos dias. Então, se você não tem certeza que precisa se preocupar com isto porque ninguém pode garantir que essas coisas sejam mesmo reais, lembre-se que ninguém também pode garantir o contrário. Use então a racionalidade e busque o que é indicado como “caminho verdadeiro” para instruir seus filhos. E não esqueça, existem muitos caminhos, mas há um só que é verdadeiro, aquele que nos conecta com Deus e não com “espíritos enganadores”. Se você pedir orientação direta para o Espírito Santo, Ele não vai deixar você ser ludibriado (a). Porque esta história de achar que todos os caminhos levam a Deus é pura “balela”; coisa de quem não quer ter o trabalho de pesar suas concepções. Se todos os caminhos levassem a um ponto que almejamos em nossa mente, pegaríamos o Norte sem preocupações quando tivéssemos intenções de ir para o Sul. Não é assim no mundo físico e também não é assim no mundo espiritual. Pense materna e paternamente sobre isso e sinta-se um pai e uma mãe completos!

“... EU SOU O CAMINHO A VERDADE E A VIDA; NINGUÉM VEM AO PAI A NÃO SER POR MIM...” JESUS CRISTO.